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A mostrar mensagens de fevereiro, 2015

E o Óscar vai para…

Em semana de Óscars tenho de demonstrar o meu desagrado pela escolha de alguns vencedores, principalmente, na nomeação de Melhor Argumento Original. Esqueceram-se completamente de Portugal e daqueles que eu considerava como principais candidatos! O vencedor de Melhor Argumento Original “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) ” do realizador Alejandro Iñarritu, apesar do seu excelente trabalho, não pode ser comparado com o filme “Nós Não Somos a Grécia!” do realizador e ator Pedro Passos Coelho sobre um governo que demonstra uma cegueira política e económica de um drama de milhares de famílias e que roça mesmo a comédia no seu lado mais obscuro.

A Europa antes e depois de Syriza

A Europa da prosperidade e da solidariedade entre países ricos e países pobres terminou em 2008 com a crise económica americana. O conceito europeu de igualdade e repartição de riquezas deu lugar a sete anos de austeridade económica, de incessantes desconfianças entre os seus Estados Membros e ao aparecimento dos «fantasmas» da 2ª Guerra Mundial (através de partidos de extrema direita neonazis). Os défices orçamentais que foram atingidos não apenas à custa da «(des)governação orçamental» mas também das “rápidas” medidas de igualdade social e de infraestruturas entre estados-membros que a UE  impôs ,  levou a que países economicamente menos desenvolvidos, por vezes até chamados de países pobres da  Europa  (Portugal, Irlanda, Grécia, Espanha e Itália), efetuassem investimentos através do acesso a financiamento externo, elevando de tal forma o seu défice que o tornaram insustentável. A Grécia, o caso mais grave de défice, viria a ser o epicentro de todas as políticas de austeridade da